Visita de Estudo a Lisboa
Nos dias 28 e 29 de novembro, realizou-se uma Visita de Estudo a Lisboa.
A visita iniciou-se no Picadeiro Real, espaço criado pelo Infante D. João, futuro D. João VI. Aí, os alunos observaram os coches reais, do período do Absolutismo Régio, em especial, do reinado de D. João V. Apreciaram ainda a coleção de quadros da Família Real, a partir da Restauração, com o rei D. João IV. Este espaço foi tornado Museu Nacional dos Coches, em 1905, pela Rainha D. Amélia de Orléans e Bragança, mulher do rei D. Carlos I. De seguida, deslocaram-se à Praça do Comércio onde, visitaram o Lisboa Story Centre, o que lhes permitiu observar Lisboa no terramoto de 1755, com uma simulação virtual do sismo e maremoto, bem como da reconstrução da cidade. O dia terminou na Pousada, e realizaram depois um passeio até ao Largo do Rossio, por forma a apreciarem a beleza noturna das iluminações natalícias.
A visita de estudo prosseguiu, no dia seguinte, até ao Museu Rafael Bordalo Pinheiro, dedicado à vida e obra deste desenhador, aguarelista, ilustrador, decorador, ceramista, caricaturista e autor da representação popular do Zé Povinho no século XIX, onde foram explicadas muitas caricaturas do artista, que serviram de crítica política à monarquia e à sociedade de então.
Após o almoço no Chiado, os alunos visitaram o Largo S. Carlos, e a Casa Pessoa, frente ao Teatro S. Carlos, para explorar a Lisboa de Fernando Pessoa, pela baixa lisboeta com visita guiada. Através de um percurso geográfico na capital, ou de uma viagem imaginária, os alunos puderam imaginar a Lisboa dos inícios do século XX, onde foram evocados e lidos textos do poeta, com ressalvas históricas e episódios da vida pessoal passados na Basílica dos Mártires, na Brasileira do Chiado, no Largo do Carmo, na Rua da Assunção, no Martinho da Arcada, entre outros.
Por se considerar esta visita muito enriquecedora a todos os níveis, sobretudo no reverberar de conteúdos adquiridos nas disciplinas de História A e Geografia C e no rememorar de uma figura incontornável da nossa sociedade e literatura portuguesas, acreditamos que as relações interpessoais entre todos se sublimaram cultural e humanamente.